Ração Ou Alimentação Natural – Qual É O Melhor Tipo De Alimentação Para O Pet?

ração ou alimentação natural

Ração Ou Alimentação Natural  – Qual É O Melhor Tipo De Alimentação Para O Pet?

ração ou alimentação natural

Você sabia que a alimentação correta para cada fase de vida e condição de saúde de seu animal podem garantir mais anos de vida e maior qualidade de vida nestes anos?

A nutrição é uma ciência que está bem fundamentada na medicina humana e atualmente também complementa a medicina veterinária, auxiliando as outras especialidades e promovendo maior saúde aos nossos cães e gatos.

Será que você está oferecendo a dieta adequada para seu pet?

Há cerca de 30 anos costumava-se oferecer sobras de mesa ou cozidos simples (arroz com carne ou fubá com carne) e os animais não tinham muito mais que isso na alimentação. Viviam cerca de 13 anos (cães e gatos). Hoje em dia, com dietas mais elaboradas e com o suporte cientifico no desenvolvimento de formulações especificas para cada fase, porte, condição física e até mesmo para a prevenção de doenças, os nossos pets aumentaram muito a longevidade indo para 17 anos (cães e gatos) em média. Claro que devemos levar em conta o porte (para cães).

A escolha da dieta correta deve ser feita junto ao médico veterinário nutricionista, que é o profissional capacitado a avaliar a composição do alimento, quanto o animal deverá ingerir e de que forma, visto que hoje a gama de produtos no mercado é muito grande e o consumidor pode se confundir ou ser levado pelo preço ou campanha na mídia. Falando nisso, o papel do pet também mudou muito com o passar destes anos e conquistou um lugar dentro de casa, e não pouco comum, na cama ou no sofá da sala. Ao mesmo tempo, o acesso a comidinhas da mesa inapropriadas começam a trazer problemas ou mesmo a vontade de oferecer alimentos humanos aos nossos pets.

E ai surge a dúvida, ração ou comida caseira – qual a alimentação ideal para seu pet?

Você sabia que existem 4 categorias de alimentação comercial?

  • Super Premium: alto nível de digestibilidade (80-90%), ingredientes de alta qualidade, adição de nutrientes específicos como condroprotetores, antioxidantes, fibras funcionais, pré e probióticos. Somente é vendido em lojas especializadas em produtos para cães e gatos.
  • Premium: moderado nível de digestibilidade (70-80%), ingredientes de qualidade moderada, raramente tem a adição de nutrientes específicos de fato. Muitas vezes é vendido em redes de supermercados.
  • Standart: baixo nível de digestibilidade (60%), ingredientes de moderada a baixa qualidade, sem a adição de nutrientes específicos. Muitas vezes é vendido a granel.
  • Econômica: baixo nível de digestibilidade (menor que 60%), ingredientes de baixa qualidade, e sua formulação é flexível, ou seja, não podemos ter certeza dos seus reais componentes . Por ser muito vendida a granel fica exposta à vetores e contaminantes.

 

Além disso, podemos categorizar também quanto ao teor de umidade que elas apresentem: secas, semi-úmidas e úmidas.

Com a melhora da nossa alimentação e a conscientização de que praticar exercícios, se alimentar bem e com alimentos bons traz muitos benefícios à saúde humana, a oferta de alimentos caseiros para os pets tem aumentado. Aí temos outra forma de alimentação: a dieta caseira.

É uma realidade que o número de empresas que produzem este tipo de alimento cresce a cada dia e como em todos os segmentos, há produtos bons e produtos não tão bons para consumo. Há ainda a elaboração de fórmulas personalizadas para cada animal. Cabe, novamente, ao médico veterinário nutricionista, avaliar cada produto e cada indicação.

Tanto em dietas comerciais secas quanto nas dietas caseiras, a formula deve garantir TODOS os nutrientes essenciais para cada espécie bem como os níveis recomendados em literatura, para proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Uma falha na dosagem de um ou mais nutrientes pode comprometer todo o organismo do animal, trazendo problemas como: ossos fracos, anemia, queda de pelo, perda dos dentes, obesidade, alterações ortopédicas graves, hipovitaminoses entre outros.

A oferta de alimentos crus ou com ossos é contra indicada. Apesar de alguns profissionais alegarem ser próxima à dieta dos lobos, sabe-se que a genética destes já está muito distante e raros genes ainda são semelhantes.  Com isso, a fisiologia e os hábitos alimentares também são muito diferentes. Os cães são carnívoros por origem mas onívoros por evolução e os gatos se mantém carnívoros estritos. A oferta de ossos põe em risco o animal pois a digestão é muito pequena e há sérias chances de este produto obstruir esôfago, válvulas ou alças intestinais, ou mesmo ferir as mucosas gastrointestinais causando danos agudos e em casos de uso contínuo, danos crônicos inflamatórios.

A oferta de carnes ou vísceras cruas põe em risco o animal à ingestão de contaminantes como Clostridium sp. ou Salmonella sp., ainda muito presentes na realidade dos açougues e frigoríficos brasileiros.O tratamento térmico por congelamento não inibe a ação deste patógenos no indivíduo que consumir o produto contaminado, apenas o tratamento térmico por aquecimento e cocção.

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Mas afinal, qual é o melhor tipo de alimentação para seu pet?

Todos os tipos de alimentos tem prós e contras: distribuição, praticidade, segurança, preço, manipulação, palatabilidade, digestibilidade, contaminantes, perecividade, entre outros.

Cabe ao tutor escolher o que é possível junto à sua realidade e junto ao médico veterinário especializado nesta área.

Escrito por Carla Maion, médica veterinária responsável pelo Serviço de Nutrologia na empresa Evet, especializada em Nutrição Clínica de Cães e Gatos. CRMV-SP 27.629. Saiba mais em www.evet.com.br ou (011) 3554-8637 / (011) 3554-8633″

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